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sexta-feira, 6 de março de 2015

Deputado 'arrochado': Confusão na CPI da Petrobras


 “Da terra de onde eu venho, homem não me grita”, diz Hugo Motta


hugo motaO presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou, nesta quinta-feira (05), como tinha antecipado com exclusividade ao Portal MaisPB, que criará quatro sub-relatorias para dividir os trabalhos, hoje concentrados nas mãos do relator Luiz Sérgio (PT-RJ), e anunciou que indicaria de ofício o nome dos sub-relatores, sem consultar o plenário.
A decisão do paraibano contrariou deputados do PT e PSOL, que tentaram, aos berros, protestar contra o presidente indicar os sub-relatores sem ouvir o resto do plenário e sem dar espaço para o relator, Luiz Sérgio, de explicar seu plano de trabalho antes do anúncio. Motta seguiu lendo o nome das sub-relatorias sem dar ouvidos às manifestações.
A postura levou Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) a levantar e, aos gritos, chamar o presidente, que tem 25 anos, de “moleque”.


Hugo Motta revidou, disse que não aceitaria desaforo e que não seria “fantoche de ninguém”.
“Quero aqui deixar bem claro, não admitirei desrespeito de vossas excelências. Quem manda aqui é o presidente, respeitando o regime. Eu não aceito desrespeito. Vossa excelência me respeite. Cabelo branco não é sinônimo de respeito.  Um deputado aqui se levantou e me desrespeitou. Eu quero dizer a vossa excelência que eu não tenho medo de grito. Da terra de onde eu venho, homem não grita comigo. Vossa excelência me respeite”, rebateu.
O presidente vai criar quatro sub-relatorias para investigação superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; a constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos; de superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e de irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

MaisPB

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