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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Santaluziense aguarda no Hospital Regional de Patos desde o dia 31/12 por uma cirurgia no Braço

Adriano Pedro da Silva, mais conhecido como Didi, de 26 anos, natural e residente em Santa Luzia-PB, aguarda, desde o dia 31 de dezembro de 2013, por uma cirurgia no braço no Hospital Regional de Patos-PB.

Adriano é casado e tem 3 filhos, um de 5 anos, um de 4 e outro de 1 ano.
Para sustentar a família ele trabalha como cortador de lenha,na roça, no trabalho braçal.
Reside na Rua Pré Escolar, próximo ao Posto de Saúde, no Bairro São Sebastião em Santa Luzia-PB.
De acordo com sua cunhada, ele é remanescente de Comunidade Quilombola.
Adriano fraturou o braço no dia 31 de dezembro, por volta das 17h30, e no mesmo dia, foi encaminhado para Patos-PB, desde então, aguarda pela cirurgia, que, de acordo com sua cunhada, será necessário a colocação de platina.
Telefonamos para Adriano e conversamos com ele.
Escute a entrevista que fizemos com Adriano:
Um relato que aconteceu, semelhante e até pior, com minha, refiro-me a mim, signatário desta matéria, ocorrido com minha avó.
Narrativa
Minha avó passou mais de 30 dias naquele hospital, O regional de Patos, aguardando uma cirurgia, e cada palavra que esse rapaz tá dizendo ai, eu sei que de fato isso acontece ali naquele hospital, dessa mesma forma.
No caso de minha avó, ela entrou com um problema e saiu com vários outros pela demora na realização da cirurgia.
Ela, minha avó, havia fraturado o fêmur.
Exemplo semelhante
Tenho aqui um áudio de um hospital no Rio de Janeiro, de uma senhora, na mesmo época de minha vó, com um problema semelhante, e que, pela demora, acabou também, assim como minha avó, pela demora, tendo outras complicações.
Só fizeram a cirurgia dessa mulher, lá no Rio de Janeiro, da mesma idade de minha avó, na mesma época em que minha avó também realizou a cirurgia, depois que o caso foi denunciado na Rádio Globo (EU TENHO O ÁUDIO).
E tem outra, eu sempre desconfiei que a cirurgia de minha avó foi mal feita, ela sempre, mesmo um ano depois da cirurgia, ainda sentia dores, e nunca mais voltou a andar, até que faleceu.
Minhas tias sabem muito bem o que viram ali dentro daquele hospital de Patos nos 30 dias que passaram acompanhando minha avó lá dentro.
Para vocês terem uma idéia, muitos antes dos sites de Patos denunciarem os problemas do hospital de Patos, eu já os denunciava, aqui em meu humilde blog, e até, companheiros de imprensa de Patos, na época, acabavam não reproduzindo nossas denuncias.
Hoje vejam vocês mesmo tudo o que denunciávamos aqui aflorando para toda a Paraíba ver.
Vejam ai que até a diretoria do hospital de Patos, recentemente, foi toda retirada.
Temos que entender uma coisa, quanto mais se demora, em casos assim, outros casos vão surgindo e o serviço vai ficando superlotado, e o paciente, que muitas vezes chega apenas com um problema, acaba saindo com vários outros.
Varias cidades enfrenta esse tipo de problema
Essa é uma realidade presente em várias cidade do Brasil, em outros estrados também, e precisa mudar.
Mais para que a mudança exista, temos que combatê-la, cada um em sua região, denunciando casos como estes, sempre.
Quanto mais se demora, também demora a recuperação do paciente, que no caso desse rapaz, depende de seu trabalho na roça, um trabalho braçal, para sustentar sua família.
Falta de informação e imprecisão quanto a data da cirurgia
Observem na entrevista que fizemos com Adriano quando ele fala sobre a questão de não existir um controle no sentido de avisar o paciente sobre a cirurgia, sobre o fato do paciente se alimentar ou não, justamente, pela imprecisão de data para realização ou não da cirurgia.
O paciente fica como “cachorro quando cai de caminhão de mudança, não sabe se fica na casa, ou se corre atrás do caminhão”, em outras palavras, o paciente não sabe se pode ou não se alimentar, justamente, pela imprecisão da data e pelo fato de não ser orientado pelos profissionais do hospital nesse sentido.
Henrique Melo - Rede Sertão PB

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