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sábado, 31 de maio de 2014

Ex Aluno do IFPB de Cajazeiras desenvolve tecnologia para otimizar o uso da água

agua
O egresso do Curso Superior em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do IFPB/Campus Cajazeiras, 2º melhor curso de ADS do Brasil, Maurício Gonçalves Batista desenvolveu, como trabalho de conclusão do curso, uma sistema de irrigação inteligente, que usa hardwares de baixo custo, chamado Arduíno (e algumas extensões), para otimizar o uso da água, e que pode potencializar a produção agrícola de maneira eficiente.
O sistema envia a água em quantidade adequada tanto para a cultura, quanto para o tipo de solo irrigado, de acordo com os dados captados do solo, através dos sensores e usa o “Arduino”, um hardware (também software e arquitetura) de código aberto, barato, o qual possui uma série de extensões e interfaces, que servem para o desenvolvimento de sistemas (tecnologias) inteligentes para automação de uma série de ambientes.
Este Sistema foi desenvolvido para irrigação de pequenos ambientes, devido ao custo, bancado pelo próprio aluno. O sistema possui interface amigável, obedece requisitos de segurança da informação e serve para que o usuário (especializado) possa configurar as culturas, o solo e o tamanho do ambiente que será irrigado, bem como podem ser escolhidos os horários em que tais ambientes serão irrigados.
O Sistema computacional liga o hardware, que começa a perceber as condições de qualquer tipo solo (arenoso, argiloso, massapê, etc.), que podem ser visualizadas ora no sistema computacional, ora diretamente no hardware; daí o Sistema poderá atuar, acionando a quantidade correta de água no momento oportuno.
Maurício Gonçalves, natural de Marizópolis, acredita que Já é possível implantá-lo em locais instituições públicas, combatendo o desperdício d’água, deixando estes ambientes mais organizados e agradáveis. Seu objetivo é aumentar a escala do trabalho, para alavancar agronegócios (entre outros), captando clientes de todos os portes. Contudo, ele afirma que precisa de investimentos na ideia, ou seja, sócios que possam fazer que seu Sistema possa ser vendido (montado, adequado para qualquer tipo de fazenda/negócio, com treinamento especializado para sua correta operação). Firmando parcerias é possível fazer o Sistema funcionar para dispositivos móveis e/ou para Internet, para que o administrador do negócio possa monitorar/modificar o sistema de irrigação remotamente.
Maurício Gonçalves poderá ter a segunda patente de todo o IFPB, que teve a primeira patente somente em 10 de outubro de 2013 em 104 anos de história, sendo este Sistema a primeira do IFPB no âmbito do Sertão. Maurício Gonçalves foi orientado pelo professor Daladier Júnior, entusiasta do Instituto Federal do Sertão da Paraíba. O Professor Daladier Júnior defende que o IFSPB seria benéfico na criação de mais tecnologias, como esta, para não só combater os efeitos da seca, mas para gerarem prosperidade para as famílias sertanejas, pois os investimentos estariam mais acessíveis aos nossos pesquisadores (professores e principalmente alunos), além de aproximar a educação tecnológica para a realidade dos sertanejos.
GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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