O levantamento dos dados foi realizado a partir de uma amostra de 324 empreendimentos, com 7.620 moradias, localizadas em 187 municípios do país. A tendência, afirmou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, é que a satisfação seja ainda maior nos próximos anos, tendo em vista que já há estudos para melhorar a qualidade das unidades habitacionais do programa, incluindo inovações no processo construtivo. “Isso tem sido uma tônica do ministério. Gosto de enfatizar a importância da qualidade do projeto para que possamos ser melhores a cada dia”, ressaltou Aguinaldo Ribeiro.
Durante apresentação do estudo, o ministro disse ainda que o programa já contratou em todo o país três milhões de unidades habitacionais, com estimativa de contratar mais 750 mil até 2014. Já foram entregues 1,4 milhão. O programa já investiu R$ 193 bilhões e a expectativa é chegar a R$ 234 bilhões até 2014.
A pesquisa mostrou que 13,5% das famílias beneficiadas possuem idosos e 12% pessoas com necessidades especiais. Esses dois grupos, além das mulheres chefes de famílias, são prioritários na escolha dos beneficiários do Minha Casa.
O ministro Aguinaldo Ribeiro disse ainda que os números comprovam que o programa, além de promover a igualdade social, gera emprego e renda com resultados positivos para a economia do país. Os números apontam que a cada R$ 1 milhão investido, o programa gera e mantém 32 postos de trabalho. Neste ano, cerca de 1,3 milhão de empregos foram mantidos, o que representa 2,6 % da força de trabalho formal da economia brasileira.
O PIB gerado pelas atividades sustentadas pelo programa atingiu R$ 12,2 bilhões apenas no primeiro semestre de 2013, o que representa 0,6%. “Esse número é bastante revelador e nos ajuda a ter uma dimensão real da magnitude do programa. Se o Minha Casa, Minha Vida não existisse, a nossa economia seria 0,6 pontos percentual menor”, confirmou.
Fonte: Beto Pessoa-Jornal da Paraiba
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